30.6.15

PÁTIO DO COLÉGIO - SÃO PAULO

Essa foi de uma manhã de domingo do mês de abril ..

Na companhia de meus amigos do Curso do Dalton, fui desenhar novamente no Pátio do Colégio, onde a cidade começou ..

Tomei meu assento no Café, dividindo a mesa com meus amigos, e como já havia estado lá um dia, decidi escolher uma vista diferente das que havia desenhado anteriormente .. o que havia de novo eram meus amigos desenhando.


29.6.15

Encontro de Carros Antigos

Recentemente, a sede do clube União Agrícola Barbarense (time de futebol de Santa Bárbara d'Oeste- SP) realizou um encontro de carros antigos. Um tipo de evento que considero perfeito para desenhar. Raramente se encontra modelos como o Chevrolet 1929 e a Caminhonete Chevrolet, excelentes objetos para praticar o desenho grande-angular. Aqui mostro as duas páginas que consegui desenhar, nas cinco horas e meia que permaneci no evento.



24.6.15

Praça do Coreto - Cidade de Goiás




Este foi um desenho de aproximadamente 1 hora, feito durante uma viagem à cidade de Goiás. O dia já estava acabando e a luz mudava rapidamente. Foi preciso trabalhar rápido. Comecei usando grafite para fazer marcações estruturais básicas (linha do horizonte, principais proporções, ângulos e superfícies). Posteriormente, tracei as linhas com bico de pena e tinta nanquim preta (40 min) e finalizei com aquarela (20 min). Minha intenção era representar as sombras alongadas das árvores projetando-se sobre o coreto.

O fato curioso desse pequeno coreto é que o mesmo abriga uma sorveteria, onde podemos desfrutar dos "sabores locais", como coco queimado, figo e cajazinho. Além disso, achar um picolé que custa só 2 reais e já vem sem embalagem também foi uma coisa inusitada.

22.6.15

O Mar e a Salvador da Bahia [Capítulo 2]

Desde os primórdios da fundação da cidade de Salvador, até hoje, o bairro do Rio Vermelho é sede de acontecimentos marcados pelos usos, costumes, cultura e ancestralidade religiosa afro descendente. Localizou-se aí uma das primeiras povoações que se tem notícia - a Aldeia dos Franceses [Mairiquiqui] - em uma enseada em que se resgatou o náufrago Diogo Álvares Correia [o Caramuru] que, posteriormente, viria aí habitar juntamente com os índios e unindo-se à Catharina Paraguassú.

[...]

Dia de Yemanjá

Odoyá! Odoyá! Odoyá!
Tum, tum, tum... tum, tum!!
Iêêê... - faz um samba aê camará, um samba p´ro mar!
Paracopaco! Paco! Tum, tum tum! Odoyá!




Festa de Yemanjá, na Praia do Rio Vermelho

No dia 02 de Fevereiro de todos os anos festeja-se a Festa de Yemanjá. Divindade cultuada pelos "filhos de santos" do Candomblé, é a Rainha das Águas. Em cidades brasileiras como Salvador e Rio de janeiro é especialmente adorada em seus dias e nas festas de Reveillon - onde os fiéis fazem suas oferendas com presentes [flores, águas de cheiro, bonecas, alimentos do espírito e outras mais].

Particularmente, na cidade de Salvador, trata-se de uma festa bastante popular, muito frequentada pelo "povo de santo" e pelos cidadãos. Acontece na Praia do Rio Vermelho, ao lado da "Casa do Peso", onde os presentes são recolhidos e colocados em barcos... para depois serem levados a um lugar específico no mar. Realmente é muito intensa a combinação de imagens, cheiros, luzes, cores, e sons hipnóticos.

Este sketch de uma hora e meia, foi realizado em um dia de muito calor do verão baiano. E isso tentando me proteger abaixo de alguns barcos na areia da praia. Regado a muita água e cerveja para enfrentar ao forte sol da manhã, bem como a intensa atmosfera proporcionada aos sentidos.

Após as minhas postagens no Instagram [com o panorama incompleto], alguns colegas e amigos comentaram acerca do estudo de figura-fundo [branco como figura], proposital em função de ressaltar as cores de Yemanjá [azúl e branco], bem como sobre as semelhanças das figuras com o artista argentino-baiano Carybé. Agradeço de antemão a todos aqueles que me proporcionaram reflexões importantes.



Praia do Rio Vermelho e Casa do Peso


Marinha em dia de chuvas . Praia do Rio Vermelho

Marinha em Dia de Chuva 2 . Praia do Rio Vermelho

Marinha em Dia de Chuva 3 . desde a enseada em que naufragou Diogo Álvares Correia, o Caramuru

21.6.15

Urban Sketch Project . Cidade Baixa - Salvador/BA

Desenhei recentemente o entorno da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, bairro do Comércio, da cidade de Salvador. Foram somente dois croquis de estudos pois estava relativamente preocupado com uma aula de Croquis Urbanos [que aconteceu no dia 02 de Maio de 2015 juntamente com o #29 Encontro dos Croquizeiros Urbanos de Salvador] e depois, nos dias 04, 06 e 08 de Maio de 2015... com uma oficina envolvendo Desenho de Observação de Rua, Croquis Urbanos e intervenção em patrimônio edificado [Urban Sketch Project, ou #sketchproblema como preferimos denominar].

O sketch que gostaria de divulgar deu um certo trabalho. Não pelo fato de deliciosamente desenhar e fazer anotações, estar em companhia de desenhistas tão bons e pessoas legais.Mas em tentar domar um papel que inevitavelmente não aceita bem aquarelas e poucas hidrográficas, bem como em transcrever as legendas do mesmo.

O último desenho foi esse:

  
Legendas de cima [esquerda para a direita]:
- Lacerda;
- Silhueta do Palácio do Rio Branco;
- Ladeira da Montanha [na semana seguinte o casario caiu... causando "comoção" por parte das autoridades];
- Coroamento e entablamento com umidade e acúmulo de fuligem.

Legendas de baixo [esquerda para a direita]:
- Urban Sketch Project #1 #sketchproblema faufba + Croquizeiros Urbanos de Salvador. dias 04, 06 e 08 de maio Lissonger 2015;
- Casas de pesca;
- trecho de pre-existência da fachada eclética, a ser preservada no exercício;
- alvenaria de blocos cerâmicos maciços a serem preservados no exercício, através da intervenção de consolidação estrutural;
- tecido urbano em estado lacunar. Local de intervenção do #1 Urban Sketch Project #sketchproblema
- fenestração do tecido urbano com estrutura de sustentação da empena do casarão;
- unidade lateral e acúmulo de micro organismos + fuligem na escadaria e coroamento;
Igreja da Conceição da Praia;
- Urban Sketch Project #sketchproblema
- U.S.P.

E o primeiro desenho:



Flyers do Evento:









18.6.15

13º Encontro de Urban Sketchers Rio + SketchCrawl Coletivo Portugal+Brasil+Espanha

13º Encontro de Urban Sketchers Rio + SketchCrawl Coletivo Portugal+Brasil+Espanha

"Todas as linhas vão dar a Torres: Portugal, Brasil e Espanha"


Domingo de Sol, tive a maravilhosa companhia de minhã mãe e minha irmã para ir desenhar na Escadaria Selarón, que liga a Lapa à Santa Teresa. Lá uma grande quantidade de turistas já se encontravam presentes, tirando muitas fotos, selfies e procurando entre os milhares de azulejos os de suas terras natais. A surpresa, o encantamento e a felicidade eram contagiantes. Encontrei um excelente degrau na escadaria, que me daria ampla vista e uma "mesa" de apoio. Trabalhei com o nanquim e descobri que a perspectiva era bem mais complexa do que imaginei. Primeiramente porque tinha dezenas de pessoas andando, parando, sentando na escada, tirando fotos, me obrigando frequentemente a trocar de local de desenho. Isso fazia com que eu perdesse o "fio" do desenho e perdesse a noção do todo e dos pontos referênciais. Aconteceu tanto no nanquim quanto na aquarela. Segundo ponto é que a escadaria tem diversos trechos e patamares, que não são regulares, o que só descobri enquanto desenhava. Conforme o desenho tomava cor alguns passantes notaram minha presença e começou a surgir uma pequena multidão em volta. Ouvi alguns "This is very good", "You are very talented", "Beautiful", "Trés Biens" e muitos brasileiros, um inclusive que sugeriu que eu colocasse o desenho a venda por R$ 500. Respondi que era muito apegada aos originais e que de qualquer forma tinha outro desenho no verso. No espaço que sobrou resolvi fazer uma singela homenagem ao grande artista e ilustre carioca de coração, o chileno Selarón. Sua belíssima obra deixou um legado colorido de amor em nossos corações. Que ela pra sempre ilumine sorrisos no rosto de quem a veja e que ela sempre surpreenda quem a tenta desvendar.

Escadaria Selarón. Nanquim e Aquarela




Após o almoço tomamos coragem e subimos a escadaria e ladeira de Santa Teresa. Chegamos ao Parque das Ruínas (um pouco cansadas, confesso) e apreciamos uma interessante exposição e um delicioso café. Após breve descanso subimos a escadaria (mais uma! dá-lhe degrau!) e nos deslumbramos com o que considero minha vista preferida do Rio de Janeiro. Começando do centro da cidade é possível ver toda a entrada da Baía de Guanabara até o Pão de Açúcar. Niterói e a Serra do Mar emolduram esse cenário de sonhos. Após fazer um pequeno guia turístico e arquitetônico da cidade para minha mãe e irmã, apontando os prédios e locais principais da ciadde, me inspirei para fazer um panorama. Sou apaixonada pelo centro da cidade, então acabei automaticamente detalhando mais aquele ponto. Depois o cansaço e a demora foi batendo e começei a ser mais prática, definindo o skyline e pontos mais relevantes. O vento e a fineza da folha atrapalharam um pouco mais fiquei muito satisfeita com o resultado. Pena que não tenho conhecimentos suficientes de Photoshop para unir perfeitamente as folhas, mas espero um dia conseguir imprimir um painel com esse croquis para poder lembrar, quando quiser, essa vista fantástica. 

 Panorama Rio de Janeiro. Nanquim. Total de 6 folhas de caderno 80g




15.6.15

19º Encontro USk Goiânia

Desta vez optamos por desenhar a noite e em ambiente fechado- Nosso encontro ocorreu na Oficina Cultural Geppetto de nosso amigos Marcos e Edith Lotufo- O espaço se caracteriza pela diversidade de público de pizzas e de soluções arquitetônicas inusitadas e recheadas de surpresas.