29.2.16

Encontro USK Natal - fevereiro de 2016

Pessoal, seguem as imagens do encontro USK Natal, fevereiro de 2016, realizado no Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas, Barreira do Inferno, nas proximidades de Natal/RN.

Marcamos o encontro no final da tarde, tendo em vista que a área, situada na rodovia que liga Natal às praias do litoral sul do RN, não apresenta locais de sombreamento.

Apesar do pouco, conseguimos uma produção de boa qualidade. Já era noite quando deixamos o local e a maioria das pessoas do grupo optou por dar um acabamento aos desenhos e aquarelas, conforme pode ser visto nas imagens a seguir.











Já foi definido o local do próximo encontro, em março: registraremos o "Arena do Morro", edifício projetado pelo escritório suiço Herzog & De Meuron, localizado na Comunidade de Mãe Luiza.

Esperamos que no próximo encontro o grupo conte com mais participantes.

28.2.16

Encontro em São Carlos - SP

Na última quinta-feira (25/02/2016) nosso amigo Mateus Rosada, arquiteto, sketcher, participante dos encontros e sketchcrawls, e agora doutor em arquitetura, defendeu sua tese no IAU-USP, em São Carlos. O convite para que colegas de outras cidades viessem assistir acabou resultando em um encontro de desenhistas. Durante dois dias, três locais e ocasiões foram aproveitadas para desenhar. A primeira delas, durante a própria defesa do doutorado. Eis alguns desenhos:

    Mateus defendendo a tese. Desenho de Catharine Gati

     Membros da banca. Desenho de Catharine Gati

    Mateus defendendo a tese. Desenho de Daniela Hladkyi

     Mateus defendendo a tese. Desenho de Marília Varella

    Membros da banca. Desenho de Marília Varella


   A defesa começou por volta das 14:00 e acabou às 18:00. Às 19:30, nos reunimos no Braseiro Santo Antônio para nosso encontro Sketchy Hour, o único dos três encontros que pude participar. Os resultados:



    Flávio Ricardo desenhando. Desenho de Catharine Gati


    Marília Varella desenhando. Desenho de Catharine Gati

    Desenho de  Daniela Hladkyi


    Catharine Gati, Marília Varella e outros desenhos. Desenho de Flávio Ricardo.

    Desenho de Marília Varella



    No dia seguinte, pela manhã, Catharine, Daniela e Marília se reuníram novamente para desenhar, desta vez na Catedral de São Carlos Borromeu.

 
    Desenho de Catharine Gati.

    Desenho em Ipad, de Daniela Hladkyi.

     Desenho colaborativo em Ipad, de  Catharine Gati e Daniela Hladkyi.
 Desenho de Daniela Hladkyi.


    Desenho de Marília Varella

    Desenho de Marília Varella

   Horas bastante agradáveis na companhia  de pessoas vindas de diferentes locais, a maioria com alguma relação com São Carlos, mas que se conheceram, quase todas, por meio da paixão pelo desenho!


  

21.2.16

Quando a chuva... parte II

Há algum tempo publiquei a minha primeira participação no blog, e falava de chuva. Mas alguns desenhos foram omitidos daquela história. Na vida dos sketchers a chuva é um contratempo, mas há outros, como os bêbados, que se tornam nossos maiores fãs, as pessoas que expulsam a gente dos lugares, os doidos e aqueles que perguntam: – o que é arte? Mas voltando ao caso da chuva, ela nos dá outra possibilidade, quando o ímpeto de croquisar é muito grande e não tem como sair: desenhar de onde estamos mesmo.

A chuva era torrencial a maior parte do tempo, às vezes amainava, mas não dava trégua. Do sofá tinha algumas vistas que davam desenhos. E foi de lá, no conforto de casa, que fiz alguns desenhos que gosto muito. Gosto porque elas retratam coisas íntimas, um tema que não é muito praticado em nosso “mundinho” de urban sketchers. E também porque são recordações em forma de desenho, não importando muito se os traços e cores ficaram bons ou não.


A relação de avós e netos é uma das maravilhas da natureza humana. Não se explica só se aprecia. Os dois extremos da vida se encontrando, a inocência da infância e toda vivência da velhice, ali, frente a frente, um embate em que os dois lados vencem. Muitos poderiam representar essa cena, há incríveis ilustradores pelo mundo que seriam capazes de revelar esse sentimento com cores e formas. Mas quando a gente o presencia e capta em nossos traços, ahhh.. o sabor é outro.

Pra mim as árvores são sempre bons temas de desenho. Essa aí podia ver pela janela, uma goiabeira ainda jovem, mas que cresceu muito rápido. Eu não plantei, quem plantou foi o passarinho. Improvisei um galho atravessado para as brincadeiras das crianças, e pronto, já começaram a dizer que tinham uma casa da árvore.


Toda cozinha tem seu charme de panelas, mesa, fogão e geladeira. Ali tínhamos essas coisas essenciais para chamarmos cozinha de cozinha, e no comando a tia Tânia, exímia cozinheira de pratos do dia a dia, preparava o almoço. Sentiram o cheiro do feijão?

Assim a chuva foi migrando pra dentro do meu caderno. Foi saindo das nuvens aquela aguada e virou chuva de traços. Recordações de momentos muito preguiçosos e proveitosos no sofá velho e furado da casa da praia.

19.2.16

SERRA DA CANASTRA- MG NO CARNAVAL


Desenhos de carnaval na Serra da Canastra ..

O primeiro, após caminhada e banho no lago com cachoeira no Poço das Orquídeas, desenho rápido nos 5 minutos que restava enquanto esperava pelo guia para a difícil volta a Säo Roque de Minas sob sol forte ..
O segundo fiz enquanto aguardava o ônibus para Säo Paulo na rodoviária de Piumhi/MG, as pessoas que ali "pousavam", esperavam por parentes, ou pelo önibus, como eu ..



14.2.16

Quarta-feira de Cinzas e .. desenhos!

No Carnaval de 2016 voltei a frequentar a folia em terras pernambucanas. Foram praticamente 5 dias de retorno a esta grande festa popular, entre as ladeiras de Olinda e as pontes e o Marco Zero do Recife.
E na quarta-feira, que chegou "tão depressa, só pra contrariar", ainda consegui um tempinho para fazer dois registros de um espaço de grande qualidade paisagística: a praça de Casa Forte. Tive o privilégio de ficar hospedado na casa de grandes amigos, que fica ao lado da praça.
Aproveitei o ensejo e registrei, no primeiro momento, a Igreja de Casa Forte e o Colégio do Sagrado Coração. Saliento que esta igreja é de um valor simbólico-afetivo importante para o casal de amigos (o casamento deles ocorreu neste templo).



O segundo desenho só foi realizado graças a intervenção de Eunádia Cavalcante, minha querida companheira.. Trata-se de um registro de um dos trechos do belíssimo projeto paisagístico de Burle Marx. Fiquei receoso em desenhar, pois um dos aspectos mais interessantes do projeto é a riqueza das cores, propiciadas pelas especies vegetais. Mas fui convencido em registrar em preto e branco mesmo, quando Eunádia me fez lembrar que o autor do projeto também elaborou perspectivas em preto e branco.


Devo informar que ainda acrescentei ao preto e branco, um toque de vermelho, representando o flamboyant que insistentemente me saltava aos olhos.


Em homenagem ao grande artista que foi Burle Marx, insiro nesta postagem um de seus desenhos da praça de Casa Forte.