1.5.17

Pelas Minas Gerais, abril de 2017

Estivemos nas Minas Gerais, para participar da quarta edição do Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP), intitulado "A Lìngua que Habitamos", que ocorreu dos dias 25 a 28 de abril, em Belo Horizonte e Inhotim. Nesses dias de encontro, consegui fazer alguns registros, antes e durante o evento. Alguns registros foram realizados nas próprias visitas guiadas, integrantes da programação do referido evento.



Chegamos um dia antes e resolvemos ir ao Santuário do Caraça, na região de Catas Altas, próximo à cidade de Santa Bárbara. O conjunto é de uma beleza imensurável. O meu objetivo na visita foi fazer registros para a utilização nas aulas da disciplina de "Intervenções em Áreas de Valor Patrimonial" (PPGAU-UFRN), visto que foi realizada uma intervenção em uma área que sofreu um incêndio, no final da década de 1960, e a intervenção procurou deixar evidente este momento, ao marcar de forma clara as inserções realizadas no volume do edifício arruinado, bem como estabelece uma articulação - física e visual - com a capela do conjunto.










Na quarta-feira, dia 26 de abril, foi dia de irmos a Inhotim. O evento possibilitou a realização de um percurso pela manhã e à tarde fomos brindados com duas excelentes conferências dos portugueses Gonçalo Byrne e João Nunes. Durante o percurso realizado pela manhã, fiz um breve registro da Galeria Adriana Varejão, um bom exemplo de inserção arquitetônica no parque.







No dia 27, quinta-feira, participamos de uma visita guiada pelo conjunto da Pampulha, organizada pelo professor Flávio Carsalade, que estava à frente da equipe que fez a proposição de inclusão do conjunto como Patrimônio Mundial (UNESCO). Durante a visita, fiz registros no estilo "sketch miojo", como intitula o grande Mestre sketcher André Lissonger. Em tempo: gosto muito deste tipo de "produto": ajuda a tentarmos sintetizar o objeto a ser registrado. Dos 6 desenhos desse conjunto, apenas o que fiz na parte interna do antigo cassino é que rendeu mais tempo. Aprovetei o momento em que o professor Flávio estava fazendo uma apresentação sobre a candidatura do conjunto à Patrimônio da Humanidade.










O interessante é que neste evento pude conciliar os objetivos: apresentar os artigos desenvolvidos - os três artigos apresentados tinham, direta e indiretamente a ver com a temática do desenho - e desenhar.






E nos intervalos entre as atividades, consegui também fazer registros de espaços da própria escola da UFMG, onde ocorreram as apresentações, e da Praça da Liberdade, visto que a referida práça se localiza em área bem próxima ao local onde ocorreram as conferências, na parte da manhã (O Banco de Desenvolvimento das Minas Gerais - BDMG).





Enfim .. não canso de dizer que estar nas Minas Gerais é sempre uma grande satisfação. E com desenho, então? Bom demais da conta, UAI!

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