No centro histórico de São Luís, hoje conhecido como Projeto Reviver |
São Luís se moderniza com uma velocidade incrível. A cada vez que vou lá, encontro muita coisa nova e diferente. Mas tem coisas que ainda não mudaram, principalmente a miséria do povo, abandonado pelos mesmos que mandam naquele Estado há uns 50 anos, cujo sobrenome o Brasil inteiro conhece: Sarney. Povo pobre, família Sarney riquíssima.
Enquanto olhava de novo as mesmas velhas construções cada vez mais deterioradas por causa do abandono por parte dos sucessivos maus governos municipal e estadual, resolvi que ia fazer uns sketchs sem muito apuro, pegando só o sentido do que vi. Nem quis ser muito literal. Olhava, rabiscava a lápis, pegava o que queria e finalizava com nanquin. Fugi das novidades. Fiquei mais no que representa a cultura maranhense, grandemente influenciada pela cultura de origem indígena e africana, mescladas. Velhas embarcações, construções de palha, artesanato rudimentar, redes, praias, casas de taipa, coqueiros, canoas, redes de pesca, chapéus de palha, imagens religiosas católicas e do candomblé... Uma atmosfera meio barroca ainda ronda o Maranhão...
O calor de lá, junto com o sol quente, dá uma preguiça danada...
Vista da baía de São Marcos, do paredão ao lado do Palácio dos Leões |
Na avenida Litorânea, essa mesa tosca empurrava o coqueiro |
Uma espécie de tenda coberta de palha, na praia da Baronesa em Alcântara |
Velho lustre feito de metal, quase simétrico, quase bonito, mas mantém uma rudeza que diz muito sobre aquela terra. Ele estava sobre uma mesa do restaurante da Pousada Bela Vista |
Teto de palha que cobre um local de descanso com redes estendidas, na Pousada Bela Vista em Alcântara, MA |
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