Ontem, depois de caminhar um pouco pelo bairro do Belenzinho (SP) e de já ter ido lá com a intenção de desenhar pensei que ia acabar não riscando nenhum traço no meu caderno. Porque eu sempre passo por lá e vejo coisas interessantes e penso: " Tenho que vir um dia aqui para registrar isso", mas aí, estando lá com meu caderno, canetas e banquinho de repente nada parecia me agradar. Dia cinzento, estranho, chove ou não chove... Pensei e pensei e já tinha desistido quando me deparei com essas casinhas que ficam em frente ao Sesc Belenzinho. Achei! Pronto! Procurei um ângulo, sentei e comecei a rabiscar freneticamente. Várias pessoas pararam pra conversar e eu gosto quando isso acontece. Acho que a interação com os passantes é uma das coisas mais legais que o desenho urbano proporciona . Segundo um dos moradores, que veio ver o que eu estava fazendo e ficou curioso e dividiu um amendoim de casca comigo, essas casas serviam de residência para alguns dos antigos trabalhadores da fábrica de tecidos Moinho Santista S.A onde hoje está instalado o Sesc.
Abraço a todos!
Lindo desenho João! Tem um clima muito próprio. Abraço
ResponderExcluirGrande, Dalton, obrigado. Preciso encontrar mais tempo para desenhar na rua, companheiro, isso faz muita falta! Abração!
ResponderExcluirO desenho ficou uma maravilha,primoroso!
ResponderExcluirLinha e texturas bastante expressivas.
A história é legal,é a nossa história,as pessoas gostam de ver alguem desenhar.
Uma observação que já ouvi várias vezes de observadores e que ainda me surpreende é a seguinte: "Pô para desenhar assim tem que estudar muito!"
A gente não se dá conta disso mas,é verdade.
Um abraço e parabéns!
Jony, tem aquela também: "Nossa, eu tenho um sobrinho( ou irmão, ou filho...) que desenha muito também!"...hahaha, já ouvi muitas vezes. Ontem um cara parou e mostrou um retrato dele, no celular, que um amigo fez, depois falou: "Eu não desenho nem uma linha, nem uma casinha daquelas, sabe? Mas admiro quem sabe desenhar, parabéns, mano!" Fico feliz com essas coisas.
ResponderExcluirValeu, Jony, abração!
Não conheço o bairro, mas o seu desenho é como uma crônica do lugar, João. Dever ser legal fazer com o traço o que as palavras nem sempre traduzem. Parabéns!
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