“Gracias a la vida que me ha dado
tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto”
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto”
Violeta Parra
Estive nesta semana em Santiago do Chile, participando
do I Congreso Iberoamericano de Historia Urbana. Minha participação esteve
vinculada à mesa-redonda “Novos
olhares e instrumentos de apreensão do patrimônio edificado: experiências no
Brasil e em Portugal”, com a apresentação do artigo ” (Re)Conhecer pelo Traço: atividades de registro
e apreensão do patrimônio edificado das cidades barrocas brasileiras”, em que
discuto a relação entre História da Arquitetura e Urbanismo e desenho como
linguagem.
Aproveitei
o período de estadia na capital chilena para conhecer a cidade e fazer
registros para guardar essa que foi a minha primeira visita a um pais da
América Latina.
Os registros
começaram pela própria Universidade que recebeu o evento. No caso, a PUC – Lo Contador
(o evento ocorreu também na UC – Campus Andrés Bello, porém não fiz nenhum
registro deste espaço, por estar bem envolvido com as apresentações).
Não
poderiam faltar os registros nos locais tradicionais da cidade, como a
Catedral, dedicada à Nossa Senhora do Carmo; o Convento Franciscano; a casa de
Neruda em Santiago, denominada “La Chascona”; o Mercado Central.
Em uma das caminhadas,
registrei o edifício do Museu Nacional de Belas Artes em três escalas de
aproximação: um desenho interno, um desenho a partir da praça que fica em seu
entorno imediato, e um desenho em uma escala distanciada, a partir de uma
janela visual apreendida do Cerro de Santa Lucia. Na descida do Cerro, um
desenho da Praça de Netuno complementou os registros deste agradável passeio.
Dei uma
atenção especial a projetos contemporâneos, de requalificação da área central.
Fiquei bem impressionado com a qualidade espacial destes edifícios. De um conjunto
mais amplo – é uma pena não ter tido mais tempo para registrar todos – consegui
registrar o Museo da Memoria e dos Derechos Humanos – de autoria dos
brasileiros do Estúdio América –, o Museo Violeta Parra, o Centro Cultural
Gabriela Mistral, e a intervenção na Estação Mapocho.
É lógico
que registrei também bares e restaurantes. No caso, é necessário elogiar o “Como
Água para Chocolate”, pelo espaço, pela gastronomia e pelo atendimento, todos
impecáveis!
Para
finalizar, um registro que, com toda sinceridade, não fui capaz de revelar a
grandiosidade do lugar: sempre fui atraído pela Cordilheira dos Andes, mesmo
sem ter pelo menos posto os pés no Chile. Nesse primeiro contato, a grandeza
deste espaço me fez não tirar da cabeça os versos de uma canção que sempre me
acompanhou, e que fiz questão de iniciar essa narrativa com trechos desta
canção.
“GRACIAS A
LA VIDA!”
parabéns. que grande reportagem
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