27.11.16

"GRACIAS A LA VIDA!" registros em Santiago do Chile.

“Gracias a la vida que me ha dado tanto 
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto 
Así yo distingo dicha de quebranto 
Los dos materiales que forman mi canto 
Y el canto de ustedes que es el mismo canto 
Y el canto de todos que es mi propio canto”

Violeta Parra


Estive nesta semana em Santiago do Chile, participando do I Congreso Iberoamericano de Historia Urbana. Minha participação esteve vinculada à mesa-redonda “Novos olhares e instrumentos de apreensão do patrimônio edificado: experiências no Brasil e em Portugal”, com a apresentação do artigo ” (Re)Conhecer pelo Traço: atividades de registro e apreensão do patrimônio edificado das cidades barrocas brasileiras”, em que discuto a relação entre História da Arquitetura e Urbanismo e desenho como linguagem.





Aproveitei o período de estadia na capital chilena para conhecer a cidade e fazer registros para guardar essa que foi a minha primeira visita a um pais da América Latina.

Os registros começaram pela própria Universidade que recebeu o evento. No caso, a PUC – Lo Contador (o evento ocorreu também na UC – Campus Andrés Bello, porém não fiz nenhum registro deste espaço, por estar bem envolvido com as apresentações). 



Não poderiam faltar os registros nos locais tradicionais da cidade, como a Catedral, dedicada à Nossa Senhora do Carmo; o Convento Franciscano; a casa de Neruda em Santiago, denominada “La Chascona”; o Mercado Central.







Em uma das caminhadas, registrei o edifício do Museu Nacional de Belas Artes em três escalas de aproximação: um desenho interno, um desenho a partir da praça que fica em seu entorno imediato, e um desenho em uma escala distanciada, a partir de uma janela visual apreendida do Cerro de Santa Lucia. Na descida do Cerro, um desenho da Praça de Netuno complementou os registros deste agradável passeio.





Dei uma atenção especial a projetos contemporâneos, de requalificação da área central. Fiquei bem impressionado com a qualidade espacial destes edifícios. De um conjunto mais amplo – é uma pena não ter tido mais tempo para registrar todos – consegui registrar o Museo da Memoria e dos Derechos Humanos – de autoria dos brasileiros do Estúdio América –, o Museo Violeta Parra, o Centro Cultural Gabriela Mistral, e a intervenção na Estação Mapocho.





É lógico que registrei também bares e restaurantes. No caso, é necessário elogiar o “Como Água para Chocolate”, pelo espaço, pela gastronomia e pelo atendimento, todos impecáveis!


Para finalizar, um registro que, com toda sinceridade, não fui capaz de revelar a grandiosidade do lugar: sempre fui atraído pela Cordilheira dos Andes, mesmo sem ter pelo menos posto os pés no Chile. Nesse primeiro contato, a grandeza deste espaço me fez não tirar da cabeça os versos de uma canção que sempre me acompanhou, e que fiz questão de iniciar essa narrativa com trechos desta canção.

“GRACIAS A LA VIDA!”



E QUE VENHA A CIDADE DO MÉXICO, EM 2019!

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