Tchau, 2018. Oi, 2019! Pra começar bem um ano, nada como uma
boa escapada. Há dois anos atrás fomos à Minas: Ouro Preto, BH, Tiradentes e
Inhotim. Me amarro numa cidade histórica. Já tinha estado anteriormente em
Paraty. Só faltava Petrópolis. Não falta mais!
Escolhemos a região histórica do Rio para passar o
réveillon. Fora um stress inicial com o hotel, achamos uma nova hospedagem e a
partir daí foi tudo 10!
Fiquei muito impressionado com a Cidade Imperial. Um dos
destaques foi a quantidade imensa de construções Enxaimel. Em muitos momentos
achava que estava em Joinville! Descobri que a colonização alemã lá foi muito
forte. Mas o mais impressionante mesmo foi a consciência de que, um dia, o
Brasil já foi um Império. E uma parte muito, mas muito grande disso aconteceu
ali. Confesso que me emocionei em andar pelos corredores do Museu Imperial,
antiga cada de Dom Pedro II, de sentar nos muros da casa da Princesa Isabel
para desenhar a belíssima Catedral Dom Pedro de Alcântara, de passear pelas
ruas históricas e saber que, por ali, começou de fato a história do nosso país.
No fim da viagem tiramos uns dias par ir ao Rio. Entre um
dia na praia de Copacabana e muitos passeios na região histórica, em muitos
museus, voltamos pra casa renovados e com muitas histórias pra contar.
Nos desenhos seguintes, alguns registros feitos sob muito,
mas muito calor!
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Nesses dois primeiros desenhos, o hotel onde ficamos: Casa Rosa. Uma
construção histórica totalmente reformada e agradabilíssima, bem na frente do
Palácio de Cristal
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Na parte interna, a Alice se divertiu na piscina enquanto eu
registrava a cena
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O ponto alto da viagem pra mim foi o Museu Imperial. É muito
forte conhecer toda aquela história e saber que ela aconteceu ali, bem onde você está pisando. Fiz 3 desenhos. Este primeiro, o oficial: a fachada da imponente
construção
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Aqui um rápido registro de quando esperava minhas meninas
chegarem, logo na entrada do Museu
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Não dava pra sair do Museu sem registar a estátua do antigo
“proprietário do imóvel”: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador
Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. Sim,
este era o nome dele. Quando estava na quarta série, tive que decorar!
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Descobri que desenhar sob um sol escaldante não é uma boa
ideia. Mesmo assim, está aí registrada a casa de Santos Dumond
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Olhe bem para esta casa. Parece bem simétrica, né? Pois não
é. A Casa do Ipiranga, mas conhecida por “Casa dos 7 erros” é totalmente
assimétrica, mas engana. Posso garantir que tem bem mais que 7 erros!
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Meu desenho preferido da viagem: Casa dos presidentes,
residência oficial de verão dos presidentes brasileiros desde Getúlio Vargas.
Duas belíssimas construções cheias de história. Infelizmente não conseguimos
entrar, mas por um bom motivo: estão em reforma!
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Sentei no muro da casa da Princesa Isabel para desenhar a
Catedral Pedro de Alcântara. Assim que a vi achei que estava na Europa, de tão
impressionante que é o visual! Porém, fui pego de surpresa por uma chuva
relâmpago e não consegui terminar o desenho. Mas acabei gostando do resultado
assim mesmo, incompleto...
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Chegando ao Rio ficamos no bairro de Botafogo, bem de frente
para a Lagoa Rodrigo de Freitas. A bateria dos nossos 3 celulares tinha
acabado, então fiz o registro do fim de tarde no traço mesmo. Ali estão a Kelly
e Alice, minhas meninas. Ao fundo, o Pão de Açúcar com o sol batendo apenas no
morro mais alto, com uma nuvem fofa beijando-lhe o cume. Mágico!
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Fazia tempo que eu queria conhecer o Parque Lage. Achei
demais, mas fiquei muito triste com as condições de conservação e de, pasmem,
limpeza de um lugar tão bonito. Fazia um calor tão infernal que nem sei como
terminei o desenho. Rios de suor me entravam no olho!
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Como ninguém é de ferro, passamos uma manhã que acabou às 3
horas da tarde em Copacabana, ao lodo do Forte. Delícia registrar o povo na
praia. Tudo feito no meu caderninho Capuccino. Uma beleza para ocasiões assim!
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