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15.6.18

Caderno de Viagem Brasil 2018 - Dia VIII

25.05.2018

Na caminhada matinal habitual, desço pelos terreiro e encontro estas construções de apoio à agricultura. 



Tinha que regressar à Colónia, sobretudo depois de saber que é que vive o Sr. João, o "guardião da Tulha".
E claro, à Tulha
Depois do almoço voltei à tulha, tinha de explorar o interior. Desta vez passei a maior parte do tempo com vídeo e fotos. É um local incrível. Mas ainda houve tempo para este desenho.
Ao final da tarde a regressar a casa, deparo-me com este enquadramento. Não me apeteceu abrir a mochila para tirar as aguarelas. Ficou mesmo assim a preto e branco como eu gosto.
Depois de um dia cansativo (andar e desenhar também cansa), nada melhor que a sombra de um caramanchão, sobretudo quando se encontra implantado num jardim como este, onde a água tem uma forte presença, já que o sistema de canaletas encaminha a água da nascente a té este tanque.



13.6.18

Caderno de Viagem Brasil 2018 - Dia VII

24.05.2018
Ao fazer a caminhada matinal, depois de ter passado pelos dois terreiros superior, uma escadaria em construção chamou a minha atenção - onde vai dar? 
Fui descendo e eis que os meus olhos são atraídos por um terceiro terreiro, este mais modesto. Para além do terreiro, vislumbro uma edificação com paramento de pedra à vista. A ladear a escada, temos uma canaleta que traz a água da nascente que percorre toda a fazenda. Esta água culmina num tanque conforme desenho abaixo. Sai o primeiro desenho da manhã
Desço mais um pouco e a beleza do edifício vai ganhando proporções inesperadas. Sabe tão bem descobrir este património discreto.
O calor que se fazia sentir fez.me procurar espaços arborizados. Mas fiquei com a certeza de que voltaria aqui para conhecer um pouco mais este edifício, e se possível entrar para ver os engenhos.
Subo até à Casa com o objetivo de desenhar o interior, no entanto era dia de visita de estudo. Enquanto desenhava no jardim, alguns alunos aproximam-se e fico a saber que são alunos de arquitetura. Depois de verem o caderno e eu explicar o que ali estava a fazer, faço a pergunta habitual - "quantos desenham em cadernos ?". 2responderam afirmativamente e um deles não era aluno, mas sim professor. Enquanto tiver respostas destas vou continuar nesta luta.
Quando fico sozinho vou ouvindo o Carlos, um dos monitores da Casa, e não resisti, passei para o papel a história da Condessa, mais propriamente o seu segredo para ter chegado aos 103 anos.

A seguir ao almoço decido desenhar um dos enquadramentos mais conhecidos e retratados, já que era nesta escadaria que a família pousava para as fotos de família. 
A meio da tarde, sou convidado pela Denize e pelo Arthur a fazer uma visita guiada à Tulha, onde estava o Sr. João, acompanhado pelo seu filho também ele João, responsáveis pelo funcionamento do engenho. Ver a máquina a funcionar, a separar café, sobre a batuta do maestro João, foi uma das experiências mais marcantes desta viagem - Património material e imaterial em plena simbiose. Tirei muitas fotos, escrevi muito, conversei muito, mas não consegui desenhar.
Ao final da tarde vou à descoberta da famosa Colónia. Ao aproximar-me não resisto a fazer este registo. Amanhã voltamos à Colónia para conhecer melhor este lugar.


12.6.18

Caderno de Viagem Brasil 2018 - Dia VI

23.05.2018
 
Um dia em cheio no Centro de Estudos Casa do Pinhal, dedicado a troca de experiências, envolvendo os investigadores do Centro de Estudos e a Universidade de São Paulo - Curso de Arquitetura de São Carlos, tendo como temas o património histórico e os contributos para a sua salvaguarda, assim como o papel do desenho na educação patrimonial e na prática da arquitetura do séc. XXI. Estes dois desenhos fi-los de manhã bem cedo.
 
 
Depois do workshop e da palestra e quando todos foram para casa, o ócio chamou por mim. Vista da Casa do Pinhal e do lago, onde reina o Afonso, um cisne com sangue português.
A casa onde ficava, digna de um conde (diga-se de passagem), tinha um alpendre e um cadeirão. Quando não era visitado por papagaios ou macacos, aproveitava para desenhar.
 
 
 

Caderno de Viagem Brasil 2018 - Dia VI

23.05.2018
 
Um dia em cheio no Centro de Estudos Casa do Pinhal, dedicado a troca de experiências, envolvendo os investigadores do Centro de Estudos e a Universidade de São Paulo - Curso de Arquitetura de São Carlos, tendo como temas o património histórico e os contributos para a sua salvaguarda, assim como o papel do desenho na educação patrimonial e na prática da arquitetura do séc. XXI. Estes dois desenhos fi-los de manhã bem cedo.
 
 
Depois do workshop e da palestra e quando todos foram para casa, o ócio chamou por mim. Vista da Casa do Pinhal e do lago, onde reina o Afonso, um cisne com sangue português.
A casa onde ficava, digna de um conde (diga-se de passagem), tinha um alpendre e um cadeirão. Quando não era visitado por papagaios ou macacos, aproveitava para desenhar.