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30.6.15

PÁTIO DO COLÉGIO - SÃO PAULO

Essa foi de uma manhã de domingo do mês de abril ..

Na companhia de meus amigos do Curso do Dalton, fui desenhar novamente no Pátio do Colégio, onde a cidade começou ..

Tomei meu assento no Café, dividindo a mesa com meus amigos, e como já havia estado lá um dia, decidi escolher uma vista diferente das que havia desenhado anteriormente .. o que havia de novo eram meus amigos desenhando.


19.11.14

Encontros de Fotografia e Desenho Urbano de São Carlos -SP

Tentamos, de uns dias pra cá, pensar formas de promover a atividade de Urban Sketching em São Carlos. Nossa cidade tem, acredito, grandes possibilidades de formar grupos de desenho com encontros regulares. O principal motivo é a existência aqui de duas faculdades de arquitetura e urbanismo. Outro seria a presença de dois campus da USP e da sede da UFScar, o que faz com que a cidade, de porte médio, receba uma grande quantidade de jovens estudantes, quase sempre aberta a experiências desse tipo. Nossa primeira tentativa foi promover os Encontros de Fotografia e Desenho Urbano, em conjunto com o curso de fotografia da Fundação Pró-Memória de São Carlos. São encontros noturnos, com duração de duas a três horas e abertos a quem quiser participar. Posto aqui os desenhos que realizei nestes três primeiro encontros.
Ponto de ônibus da Avenida São Carlos. Desenho do primeiro encontro

Rua Rafael de Abreu Sampaio Vidal. Segundo encontro.

Escola Álvaro Guião, os amigos fotógrafos Dany Hladkyi e Renato Nishimura e o baterista da banda de jazz que tocava na Confraria onde terminamos o  terceiro encontro.

26.10.14

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA - MAC/SP

39º Encontro Urban Sketchers em São Paulo que aconteceu no dia 11 de outubro de 2014 no Museu de Arte Contemporânea - MAC/SP .. Três momentos do encontro: A marquise, para aquecer .. A incrível e inacreditável exposição "Transarquitetônica" de Henrique de Oliveira .. e a vista panorâmica do museu direcionado ao Obelisco e ao Parque do Ibirapuera no final de tarde ensolarado ..


8.7.14

Do Edifício de Eduardo ao "Edifício" de Eisner

Domingo, dia 29 de Junho de 2014. Manhã invernal fria, ventosa, chuvosa, tipicamente curitibana. Fomos desenhar em frente ao edifício Eduardo VII, próximo à Praça Tiradentes. Para saber mais sobre o prédio propriamente dito visite esta matéria da Gazeta do Povo.

Os croquiseiros timidamente foram surgindo, abrigando-se sob as mais frondosas árvores e pontos de ônibus para desenhar. Tanto outros croquizeiros também começaram. Sueli Bmp, Raro de Oliveira, Rubens Gennaro, Simon Taylor, Fernando Popp, Reinoldo Klein, Lia Rossi, Wagner Polak, André Coelho, Thiago Salcedo, Paco Steinberg, Emiliano França... entre outros.


Foto de Lia Rossi

Simon Taylor apareceu com a clássica graphic novel “O Edifício” de Will Eisner e pudemos comparar in loco a semelhança como nosso tema. Incrível. Depois apareceu o escritor Eduardo Capistrano (que prometeu fazer uma crônica sobre o encontro), revelou que seu nome foi dado porque sua mãe trabalhou durante muito tempo no edifício ao lado (no Banco do Brasil) e lia todos os dias o nome “Eduardo” na fachada em frente.

 Foto de Susan Blum.


Na noite anterior Marconi já havia montado um cavalete com um grande formato na posição vertical capaz de conter o longilineo prédio Eisneriano. A composição partiu do desejo de enfatizar a verticalidade, pois ele já havia estudado o prédio e sabia de cor o número de andares e a importância de registrar com certa coerência a imposição dos dramáticos pontos de fuga.

E os personagens típicos do centro foram brotando em volta da cabeça do Fabiano. Senhores elegantes armados com cachimbos fumacentos, incomensuráveis guarda-chuvas, paletós quadriculados, celulares fotografáveis. Indo em direção à Boca Maldita. Mãe e filha abrigando-se nas marquises (algumas vindo da missa na Catedral, outras da feirinha do Largo da Ordem), putinhas da Cruz Machado (com indefectíveis shorts ainda mais miniaturizados), vira-latas úmidos aventureiros de grandes avenidas... Alguém contou uma história de fantasma sobre o prédio. O clima estava propício para isto. Folhas secas voavam contra nossas faces.


Foto de Washington Takeuchi.



Sempre que fazemos desenhos em grupo, nos sentimos parte de uma banda de rock em plena "jam session". "Eu que nunca tive uma banda. A sensação é muito boa. Fazer parte de algo e se aproximar dos comparsas croquiseiros." - disse Fabiano.

Na construção deste tipo de desenho é preciso exercitar algumas qualidades criativas pouco usuais ao desenho solitário, pois exige que os colegas consultem uns aos outros, troquem sugestões, improvisem e "criem" em cima da criação dos colegas, porém buscando valorizá-las (uma verdadeira arte).

Dividir o traço e as impressões da mesma cena observada. Isso é revigorante e energizante pacas! Matamos a pau no nosso show.

Foto de Washington Takeuchi.

Foto de Francisco Camargo.

A formação da banda deste domingo foi: José Marconi Bezerra de Souza (composição, direção, técnica, texturas, aplicação das folhas), Fabiano Vianna (personagens, animais, crônica), João Paulo de Carvalho (paleta e aplicação de cores), Cassio Shimizu (texturas adicionais) e Doralice Araújo (detalhe de brilho no guarda chuva esquerdo e escritos nas placas).


Técnica mista: nanquim colorido, aquarela, caneta posca, marcadores, folhas de árvores, colagem e muita alegria sobre papel tipo Canson "c a grain".


* *

Mais uma surpresa: Ivan Anzuategui espichou seu papel craft tamanho "quase" 1:1 sobre o piso da Praça. Fixou-o com latas de laquê para não voar com o vento que estava forte. E mandou ver em seu traço selvagem e visceral.

Foto de Washington Takeuchi

No final fizemos nossa tradicional exposição dos desenhos no canteiro da Tiradentes. Marco Zero curitibano. Sob os olhares das estátuas e dos turistas da Copa, que aproveitavam seus últimos dias na cidade, cruzando o centro em direção à feirinha do Largo da Ordem.

 Foto de Lia Rossi

Finalmente, fizemos o sorteio de uma cópia da Graphic Novel de Will Eisner "O Edifício", a qual foi doada pelo generoso Wagner Polak. O ganhador foi nosso querido arquiteto Emiliano França, o destino desta vez fez justiça.

  Foto de Lia Rossi


(Texto de Fabiano Vianna e José Marconi, 01/07/14)