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25.3.17

#4 Sketch Cova em Salvador/BA

É uma postagem com conteúdo antigo... mas é digna de registro. No episódio do Dia de Finados do ano passado (2016), os Urban Sketchers Salvador decidiram desenhar o Complexo Cemiterial de Baixa de Quintas (constituído de quatro cemitérios distintos, incluindo o judaico). Foi um encontro bastante interessante, em especial se tratando de um cemitério de larga escala urbana, mas de classe econômica mais humilde.

O acesso ao Cemitério se dá por uma praça bastante arborizada e arrematada com a capela principal... mas a ambiência das gavetas (em carneiras) reforça o carater fúnebre. Este foi o último desenho do dia:

Cemitério de Baixa de Quintas . Aguada com Payne,s Gray de aquarela Winsor & Newton

Mas desenhamos primeiro a região com as covas de sepulturas em terras na direção oeste e a velha ruína da Bolsa de Caridade... com o panorama da cidade ao fundo.




Flyer do evento



11.10.16

A casa das "folhas que tiram o mal olhado"

Sketch da casa da Rezadeira do santo Antônio Além do Carmo.

Um registro realizado no #58 Encontro dos Urban Sketchers Salvador. Acompanha abaixo, uma interessante matéria sobre a Sra. Rezadeira, publicada em um periódico baiano.




Folhas que tiram o mal olhado
Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/2009/10/26/folhas-que-tiram-o-mau-olhado.

Com um jeito simples, um lenço amarrado na cabeça e galhos de folhas nas mãos, a interiorana Judite Veloso Gama, 73 anos segue o ofício diário de rezadeira, uma tradição secular que resiste nos recantos da Bahia. No Largo de Santo Antônio Além do Carmo todos a conhecem pelas rezas com ervas que curam moléstias e libertam do mau olhado. A rezadeira de Cachoeira que há 58 anos mora na capital, é uma das poucas benzedeiras que restam em Salvador. Na terra do sincretismo religioso, elas ainda são parte integrante da cultura popular, tanto quanto as manifestações ao Senhor do Bonfim e a Iemanjá. Em pequenas cidades do interior, muitas senhoras ainda difundem o poder de antigas orações aliadas a uma variedade de ervas.

“Com três te botaram, com dois eu te tiro com o poder de Deus e da Virgem Maria”. O verso da reza acompanhado com os benzidos de folha já é conhecido entre os frequentadores que chegam a humilde casa de dona Judite, ao lado da Igreja de Santo Antônio. “Feitiço não mata, mas olho gordo mata. Muitos chegam cabisbaixos, doentes e sem ânimo. A inveja faz isso, mas o poder da reza pode mandar tudo isso para bem longe”, diz.
Com a promessa de mandar embora o “quebrante e a morfina” vale apelar para todos os santos e orixás. “Nosso Senhor Jesus Cristo é quem nos protege, junto com Nossa Senhora, Santa Bárbara, Senhor do Bonfim, entre outros” conta Judite que aprendeu a fazer as rezas com folhas ainda menina. “Parei durante um longo tempo, mas depois voltei a essa graça. Tem gente que me liga de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas, outras vem da Estrada do Coco”, afirma.

No altar da rezadeira tem imagens de santos bastante populares na Bahia, desde o guerreiro São Jorge ao casamenteiro Santo Antônio. Já as folhas são colhidas no próprio quintal e algumas adquiridas no Subúrbio Ferroviário e nas feiras livres da cidade.
As rezas são feitas com ervas de tipos variados. Cada uma de acordo com a necessidade. “Uso alfazema, aroeira, arruda, guiné, quioô e quarana”, cita. Além das benzeduras, a rezadeira também recomenda os banhos de folha, como o tradicional de sal grosso, o de dente de alho, de alfazema e aroeira. “O bom é tomar durante três dias. Fazendo com fé a pessoa possa se livrar de todo mal”, garante.

Benzedeira famosa

Com 80 anos, a benzedeira Antônia Braga Machado, mais conhecida como dona Tuninha, natural de Sapeaçu há 170 km de Salvador ganhou fama nacional ao aparecer recentemente no programa Mais Você, da Rede Globo. “Faça chuva ou faça sol eu vou ao encontro da pessoa para rezar”, diz ela que aprendeu o ritual com folhas ainda bastante jovem.

Depois que apareceu na televisão, dona Tuninha ficou ainda mais famosa. “Uma moça da Itália ligou para me pedir que eu rezasse pela melhoria em seus negócios e eu fiz a reza pelo telefone. Depois ela mandou sua foto para que eu fizesse mais orações”, conta. Dona Tuninha acredita que o seu ofício é um dom de Deus. “Eu só ajudo, mas quem cura é 'ele'”, ressalta.

Fé nas rezas atrai pessoas de todos os lugares

O movimento na casa de dona Judite não para. “Seguimos essa tradição de nos rezar há muito tempo, pois a minha avó também fazia esse tipo de ritual lá na Argentina”, conta Maria Soria que mora na Bahia há alguns anos. Ela, seu pai, José Antonio Soria e sua mãe Vitória levaram a pequena Kaylane de 3 anos para ser rezada pela benzedeira do Largo de Santo Antônio. “Eu já tinha visitado aqui e agora trouxe minha filha que está ficando sempre doente “, afirma. Segundo Soria, a fé nas rezas com ervas veio de berço. “Temos muita fé”, disse ao ouvir as recomendações de banho da benzedeira.
“Passei 20 dias internada e foram as rezas dela que me ajudaram a ficar boa. Ser rezadeira é uma dádiva que Deus lhe deu”, enfatiza a cabeleireira, Edinalva Souza, 60 anos, acostumada com as rezas de dona Judite.

Do lado de fora a placa indica: “Rezadeira, reza mau olhado, erisipela, peito aberto e fogo selvagem”. Cada reza vale R$ 25. Apesar da cobrança, a rezadeira faz questão de frisar. “Eu apenas rezo. Não sou mãe-de-santo”.

Encontrar uma benzedeira em Salvador nos dias de hoje não é fácil, mas ao circular por feiras tradicionais, como a da Sete Portas é possível ainda se bater com algumas conhecedoras do ritual. É o caso de Damiana Cândida, moradora do IAPI. “Às vezes rezo para os amigos e só cobro a folha ou um pacote de velas se precisar”, diz enquanto compra algumas folhas.

Com ares de timidez, ela resumiu também a importância do banho de folha. “Servem para limpar, proteger e livrar do mau olhado”, disse citando as receitas com o alho macho, folha de vassourinha, arruda, manjericão e dandá.

“Tenho fé, pois se isso não existisse, a própria natureza não proveria essas ervas”, afirmou uma mulher que disse estar sofrendo, após ter sido traída pelo marido que saiu de casa. “Estou arrasada, mas as rezas e esses banhos vão dissolver esse mal”, acrescentou.

[...]

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/2009/10/26/folhas-que-tiram-o-mau-olhado. 

25.9.16

Largo do Cruzeiro de São Francisco

Urban Sketching no Largo do Cruzeiro de São Francisco

A ocasião do episódio do #57 Encontro dos Croquizeiros Urbanos de Salvador (Urban Sketchers Salvador) nos permitiu concentrarmos a atenção, mais uma vez, às arquiteturas e à dinâmica urbana do Largo do Cruzeiro do São Francisco.

Esta área se configura com a mesma tipologia de ocupação colonial dos largos franciscanos... com a implantação da igreja de ordem primeira, um grande espaço quadrangular à sua frente... e um cruzeiro disposto em meio à este "pátio".

No caso, este o largo é delimitado com edificações coloniais e ecléticas, que fecham o enquadramento para a Igreja da Ordem Primeira do São Francisco. E, de extrema delicadeza... é possível encontrar, surpreendemente, uma fenda que nos arrebata com a visão da Ordem Terceira do São Francisco. esta sim, com um trabalho incrível de fachada (barroco plateresco). Motivo, é claro, de um desenho bastante complexo e temido por muitos sketchers.

Tivemos a oportunidade de desenhá-la em outro encontro, junto com o Mestre Jota Clewton... mas nunca a publicamos nesse veículo. Dessa vez seguem os desenhos lado a lado, um sketch mais "clássico ou tradicional' e outro "mais livre"... para a comparação dos leitores. O primeiro, integra a publicação Sketchers do Brasil... o segundo, realizado nesta última jornada que gerou esse post de hoje.



Estes sketches foram postados nas redes sociais da seguinte forma:

1. O da esquerda:

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco . Salvador/BA

Conclusão da obra: 2­2­ de junho de 1703

."É um expressivo exemplar da tradição barroca no país, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e foi uma das indicadas para a eleição das 7 Maravilhas do Brasil. A igreja faz parte de um dos principais conjuntos monumentais de Salvador, que inclui a Igreja e o Convento de São Francisco, que lhe ficam anexos. No século XIX, a fachada foi toda recoberta de argamassa, considerada fora de moda, sendo esquecida sua decoração original por mais de um século. Em 1932, por acidente, foi redescoberta, quando um eletricista estava fazendo a instalação de luzes. Durante o trabalho, deu marteladas na fachada, fazendo cair parte do reboco. Em 1939 o IPHAN encaminhou o seu tombamento".

Sketch geralmente temido por muitos desenhistas por causa da dificuldade do enquadramento e quantidade de detalhes. Estes, inclusive, são um caso à parte - merecendo atenção para compor um belo ensaio.

Desenho e aquarela realizado no #36 Encontro dos Urban Sketchers Salvador, que aconteceu no Largo do Cruzeiro do São Francisco e Pelourinho.

2. O da direita:

Largo do Cruzeiro do São Francisco: Registro em hidrográficas e aquarela das esquinas que enquadram a Igreja da Ordem Terceira Secular de São Francisco, no #57 Encontro dos Urban Sketchers Salvador.

[...]

Os outros registros desse evento foram os seguintes:







Flyer de divulgação do evento


Salvador, 25 de Setembro de 2016
AL






   

Urban Sketching na Praça da Sé . Salvador da Bahia

Esquadrias na Praça da Sé
Hoje tive um tempo para trazer aqui um breve relato sobre o #56 Encontro dos Croquizeiros Urbanos de Salvador (Urban Sketchers Salvador).

Retornamos à Praça da Sé (Salvador/BA) mais uma vez e, além do lugar, repetindo uma aula prática do curso de Croquis Urbanos que ministramos na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Foi uma jornada aprazível ao início da manhã e, um pouco complicada ao longo da mesma... isso, devido às chuvas.

O Encontro iniciou-se com uma preleção envolvendo um pouco do histórico e evelução urbana do lugar. Bem como algumas peculiaridades de algumas edificações e cones visuais mais significativos. 

Os primeiros croquis, de esquente, foram das esquadrias coloniais, ecléticas e modernistas das edificações do seu entorno. Além de um bom exercício de esquente, ajuda à "desenferrujar" a mão... e aprimorando o traço de hachura.

Após essa demanda iniciamos desenhos sobre os becos transversais que "desaguam" na praça. Com muita confusão provocada pelos usuários e transeuntes da área... e o início das chuvas, até que foi possível pelo menos marcar alguns desenhos.


Beco transversal à Praça da Sé . Hidrográfica e aquarela sobre papel 300 gr/m2.

Na medida em que as chuvas apertavam, e os suportes foram humedecendo... tornou-se impraticável a prática do desenho sem abrigo. A solução foi desenhar ao lado dos pilotis do Edifício Arthemis. Essa foi uma solução tipo plano B que acabou impedindo o desenho do ângulo do edifício ABI... desenhado em uma outra oportunidade no mês de abril de 2015. Se o leitor tiver curiosidade, confira o post completo sobre este e outros desenhos no relato sobre o Curso de Croquis Urbanos da FAUFBA em 2015... aqui mesmo no nosso blog.

Com essa mudança de planos o ideal foi desenhar as esquinas frontais... um rápido sketch sobre o Palácio Arquiepiscopal e a esquina do edifício A Primavera.

Assim foi o post que fizemos na nossa página no facebook:



"A Primavera"

Uma esquina na Praça da Sé . Salvador/BA

Vista da esquina da antiga loja de instrumentos musicais "A Primavera" (edificação da esquina). "A primavera", a mais de 30 anos, era uma das poucas lojas na cidade, onde era possível adquirir um instrumento musical profissional. Além de apetrechos para a sua manutenção. Perdi as contas das inúmeras vezes em que precisei de "atravessar" a cidade, da Barra ou de Itapoan... até a Praça da Sé, para obter informações ou mesmomelhorar a performance do violão, da gaita, guitarra, procurar pedais, comprar paletas, baquetas, pandeiros, etc... mas os tempos são outros. Antes que a loja se acabe por completo... fica o registro.

[...]


Flyer de divulgação do evento

Salvador, 25 de Setembro de 2016
AL


31.8.16

Lanternas vermelhas no Bon Odori Salvador

No episódio do #55 Encontro dos Urban Sketchers Salvador decidimos nos reunir para desenhar o Bon Odori da capital baiana. Na sua décima edição, o Festival da Cultura Japonesa, por estas plagas, encontra-se na sua décima edição... e atualmente, comemorando seus 25 anos de existência.

Flyer do Evento #55 Encontro USk Salvador, no X Bon Odori

No intervalo entre as aulas do curso de Croquis Urbanos que acontecem no segundo semestre de cada ano... esta foi uma jornada onde pude aproveitar um pouco mais a ambiência do lugar, ao invés de estar mais preocupado com a evolução dos estudantes - o que exige maior concentração na turma e menos nos meus próprios desenhos.

Não que o lugar do evento seja interessante para proporcionar bons desenhos (o Parque de Exposições de Salvador é desinteressante para ser desenhado)... mas o evento em si é que trás alguns temas bem usuais aos sketchers, mas nem sempre no nosso cotidiano: multidões, pessoas em movimento, ambientação "fora" do contexto, feiras de exposições, etc.

Três foram os desenhos... entre as 17:00h e 21:00h, do último sábado (27/ de agosto de 2016).

O primeiro desenho foi feito em pé, com sketchbook aberto... marcado em hidrográficas, e possui alguns cosplays - aquele pessoal fantasiado em personagens da cultura japonesa pop, ou heróis americanos da Marvel, DC, etc, ou mesmo outras criaturas da diversificada fauna dos filmes de ficção e aventuras que permeiam incessantemente o nosso imaginário mais recente. Esse sketch não foi postado.   

O segundo também foi feito em hidrográficas... igualmente em pé. Circulando por entre os stands de roupas (acabei comprando uma do Death Note), apetrechos de cosplays, ou de bottons (adquiri um do David Bowie, aquela imagem clássica... com o raio atravessado na face), lojas de kimonos, espadas de samurai e muitas bugigangas e quinquilharias do universo consumista mais recente. A aquarela veio depois, sentado. Isso quando realmente conseguimos uma mesa com vista mais interessante e com menos pessoas ao redor.

Lanternas Vermelhas 1 . Com o sketcher Selmo Jesus (cosplay maker e membro do USk Salvador)

Enquanto a turma que nos acompanhava estava bem entretida com os espetáculos das pistas (entre Capitão América, Jedis, Arlekinas, Curingas, Pikaxús e outras personagens divertidíssimas e muito bem produzidas) e dos palcos (taikôs, mágicos, concurso de misses, belíssimas danças tradicionais, karaokes, etc)... acabou saindo essa pequena série que somou o terceiro e quarto desenhos - breves registros sobre as multidões e as lanternas vermelhas do festival, em meio aos meus pastéis de queijo, lamês, cervejas piriguetes, doces japoneses coloridos, sakêroskas, etc.

Lanternas Vermelhas 2 . Com a multidão e um céu na passagem do lusco-fusco (twilight)

Lanternas Vermelhas 3 . Uma noturna com o entorno do palco e alguns personagens

     

29.8.16

Igreja do Passo . Salvador da Bahia

O entorno da Igreja do Passo é dos mais interessantes para quem deseja conhecer e desenhar os vestígios da arquitetura colonial em Salvador/BA. Neste post seguem duas investidas, em dois momentos diferentes, sobre o tema. 

Os primeiros desenhos foram realizados ao mesmo tempo em que ministrava uma aula de Croquis Urbano juntamente com o Prof. Nei Barreto (UFBA). Essa aula coincidiu com o #54 Encontro Urban Sketchers Salvador.

O primeiro croquis em hidrográfica e aquarela faz parte do exercício que os estudantes da disciplina desenvolveram como treinamento para um desenho de fachadas, se possível, bidimensional... procurando assimilar o traço, escala, proporção, texturas e hachuras.




A segunda leva de desenhos é uma série de dois desenhos de 15 minutos cada. No meu caso, como tinha que dar instruções, realizei o da esquerda em 10 minutos e o da direita, em apenas 3 minutos. As aguadas foram lançadas rapidamente quando tive oportunidade de sentar.

 


O último desenho desta jornada faz parte de um exercício que possui os mesmos objetivos dos anteriores...com mais tempo - aproximadamente 30 minutos. Todavia, j´com o acréscimo dos conhecimentos de perspectiva intuitiva de 1 ponto de fuga.



Flyer de divulgação do evento

A segunda leva de desenhos desta postagem é bem mais antiga... de 2013. Essa foi fruto de uma aula de Desenho de Observação com o Mestre Daniel Paz (UFBA). Essa coincidiu com o #2 Encontro Urban Sketchers Salvador, quando o grupo baiano estava recém fundado.




Escadaria do Passo


Vista desde o Adro da Igreja do Rosário dos Pretos

Flyer do evento


25.7.16

O mar e a Salvador da Bahia [capítulo 5]: Plataforma

O bairro de Plataforma é uma área da cidade muito cara para mim. Desde o ano de 1999 quando iniciei estudos de Análise Urbana sobre o mesmo e depois contemplado com o #1 Lugar no Concurso Nacional de Arquitetura e Urbanização para o Subúrbio Ferroviário de Salvador. Aquele Projeto de Idéias e, posteriormente, o Anteprojeto Arquitetônico e de Urbanização foi promovido pelo IAB-BA e foi desenvolvido com a Fundação Mario Leal da Prefeitura Municipal de Salvador.

Após estes anos tive a oportunidade de voltar ao bairro inúmeras vezes, dando aulas de projeto ou mesmo visitando-o. Na maioria das vezes tendo oportunidade de dar uma passada no Restaurante Boca de Galinha - uma das trações gastronômicas fora de percurso turístico da cidade de Salvador.

No episódio do #53 Encontro dos Urban Sketchers Salvador, juntamente aos croquizeiros Alejandra Kirkwood, Akemi Tahara e Leandro Melo, tivemos a incrível oportunidade de registrá-lo com o coletivo USk. E assim, seguem algumas das imagens do Encontro...

Dessa vez, também com o intuito de novas pesquisas para o Trabalho Final de Graduação de Alejandra, preferimos fazer o percurso através da travessia Ribeira-Plataforma. Esta empreitada, fica a dica aos turistas e aos soteropolitanos, dá um tom bastante mágico à chegada ao bairro e à relação dessas duas localidades com a Baía de Todos os Santos [Ribeira e Plataforma]. Bem como uma gama variada de vistas panorâmicas de marinhas urbanas, mudanças morfológicas topográficas, registros de preexistências como as ruínas da velha Fábrica de Tecidos São Brás, da RFFSA e detalhes sobre as práticas pesqueiras - fundamentais para o entendimento da economia do lugar.

André Lissonger


Consertando a rede. Ruínas da FATBRÁS. Edificações lindeiras à RFFSA. 


André Lissonger, Leandro Melo e Akemi Tahara. Foto: Alê Kirkwood.


Marinhas desenhadas desde a areia da praia de Plataforma.


André Lissonger desenhando marinhas na Praia de Plataforma.


Travessia Ribeira-Plataforma, atividades pesqueiras e ruínas da FATBRÁS.


Flyer do Evento #53 Encontro USk Salvador.
     

14.6.15

Encontro Internacional de Desenho de Rua - Portugal, Brasil e Espanha


Na ocasião do Sketchcrawl coletivo - Encontro Internacional de Desenho de Rua - Portugal, Brasil e Espanha, organizado por André Duarte Batista, os USk Brasil foram convidados a contribuir com desenhos postados ou enviados em paralelo ao evento que acontece em Torres Vedras, Portugal. Essa encantadora parceria pode ser vislumbrada na página "Todas as linhas vão dar a Torres: Portugal, Brasil e Espanha". Segue meus sketches realizados no #32 Encontro dos Urban Sketchers Salvador, na Rua da Ajuda em Salvador da Bahia.

Força Sempre aos USk Brasil, Portugal e Espanha!!!

André Lissonger [USk Brasil + USk Salvador]. 

25.8.14

#15 Encontro dos Urban Sketchers Salvador

No dia 09 de agosto de 2014 aconteceu o #15 Encontro dos Urban Sketchers Salvador no emblemático Teatro Castro Alves em Salvador/BA. Encontro que teve apoio da Faculdade de Arquitetura da UFBA [FAUFBA] e da Direção do TCA. Para nós foi motivo de muita honra e privilégio ter realizado este encontro nesta significativa obra. Ter iniciado esta parceria e com um excelente apanhado de desenhos e registros.


“Fruto de uma antiga reivindicação da classe artística baiana, o Teatro Castro Alves foi criado para ser um dos palcos mais importantes do Brasil. Sua construção foi iniciada no governo de Antônio Balbino, sendo entregue à população em 1958, no dia 2 de julho. Sua inauguração estava prevista para o dia 14 de julho, mas na madrugada do dia 9, o TCA pegou fogo, num incêndio de causas até hoje desconhecidas, mas atribuídas a um curto-circuito na instalação elétrica”. http://www.tca.ba.gov.br/content/hist%C3%B3rico-tca


“Projetado inicialmente pelos arquitetos Alcides da Rocha Miranda e José de Souza Reis em 1948, o Teatro foi reprojetado por José Bina Fonyat Filho e Humberto Lemos Lopes, com projeto destacado na ocasião com uma menção honrosa na 1ª Bienal de Artes Plásticas de Teatro em São Paulo, por sua arquitetura moderna e ousada. A construção ficou a cargo da companhia Norberto Odebrecht e foi entregue um ano depois, mas a inauguração do complexo foi adiada em nove anos após um incêndio. O TCA foi inaugurado em 4 de março de 1967 e teve a presença do então Presidente da República Castelo Branco e do então governador, Lomanto Júnior”. http://www.tca.ba.gov.br/content/hist%C3%B3rico-tca


“Ao longo da sua história, espetáculos memoráveis foram realizados no TCA, como o emocionante show com Caetano Veloso e Chico Buarque, que resultou em disco gravado ao vivo, e a fantástica apresentação de Caetano e Gilberto Gil na sua despedida do Brasil antes da partida para o exílio na Inglaterra, nos anos 70. Em julho de 1989, depois de um emocionante concerto da Orquestra Sinfônica da Bahia com a participação do Afoxé Filhos de Gandhy, o Teatro fechou para reforma, sendo reinaugurado em julho de 1993. Na sua noite de abertura, mais um encontro que ficou para a história do Teatro Castro Alves, um concerto com a Orquestra Sinfônica da Bahia e show dos baianos João Gilberto, Maria Bethânia e Gal Costa”. http://www.tca.ba.gov.br/content/hist%C3%B3rico-tca

Aquarela de André Lissonger

“Com 688 m², o Foyer é o Portal de entrada da Sala Principal do Teatro Castro Alves. O ambiente abriga eventos como exposições, solenidades e apresentações de música de câmara. Para atender o público o espaço é equipado com mobiliário, bar, toalete e um mini-jardim de inverno com escadaria que dá acesso ao Jardim Suspenso”. http://www.tca.ba.gov.br/oteatro/complexo/outros_espacos

Sketch do foyer, aquarela de André Lissonger


 


O Jardim suspenso é um espaço agradável com vista panorâmica para a Praça do Campo Grande, que pode ser utilizado pelo público como uma ante-sala durante a espera dos espetáculos.

Aquarela de André Lissonger

O Vão Livre é uma área de circulação localizada entre os pilares de sustentação da rampa que dá acesso à Sala Principal do TCA. Ele é decorado com jardins e um espelho d’água com peixes ornamentais, além de possuir bancos e calçamento em pedra portuguesa. 

Aquarela de André Lissonger

O espaço é atualmente um concorrido local para coquetéis pós-espetáculos e eventos do Teatro Castro Alves.

Aquarela de André Lissonger