31.7.15
30.7.15
VISTA PARA O MORRO JARAGUÁ - SÃO PAULO/SP
Este desenho é antigo, feito durante uma palestra que assisti .. Mais interessante foi a
vista da janela para o Morro Jaraguá ..
24.7.15
Do pontilhismo de Seurat às aquarelas do cotidiano
Neste final de semana voltamos ao Jardim Botânico – um parque solarizado e colorido de flores. Turistas, músicos, curtidores, atletas, namorados, pais, vikings [!]. Verdadeiro desfile de estampas e objetos habituais. Bonés, bolsas, tênis, carrinhos de bebês, bolas, celulares, bicicletas, moletons.
O costume parece o mesmo da época dos brothers impressionistas Seurat, Renoir, Monet, Degas – preencher os gramados, entre as árvores, sentar na grama, conversar com amigos, contemplar a luminosidade dos lagos e desenhar.
Pitoresco imaginar os impressionistas desenhando incólumes entre os citadinos, pintando quadros que se transformaram no registro mais potente de uma época. Potentes porque preservam, dentro de cada imagem estática, milhares de cenas não fotografadas. E o mais irônico disso tudo é que o pontilhismo de Georges Seurat inspirou a criação da televisão, prensa e imagens digitais mais tarde.
Avante novos impressionistas!!
(Fabiano Vianna, 19/07/15)
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23.7.15
Diário de viagem #3 - Buenos Aires
Uma das milhares de coisas legais de praticar o Urban Sketching é fotografar mil vezes uma mesma imagem. Quer dizer, quando nos permitimos olhar de verdade um lugar para desenhá-lo, é que o vemos pra valer.
Nesta viagem deliciosa que fiz à belíssima capital argentina, fiquei no 11º andar de um hotel na Av. 9 de Julho, bem de frente para dois dos mais famosos cartões-postais de Buenos Aires: o Teatro Colón e o Obelisco.
No único dia da viagem em que choveu, aproveitei para fazer um desenho da janela do hotel. Tudo corria bem até eu perceber uma casinha de dois andares, bem no topo de um prédio imenso. Sensação indescritível! A arquitetura da casa não tinha nada a ver com a do edifício. Era como se, num passe de mágica, a construção tivesse sido tele-transportada (alô, star trek!) de uma paisagem rural européia para os píncaros da América do Sul. Até uma chaminé de tijolinhos a bichinha tinha! kkkkk
Mais uma vez apelei para as cores localizadas. Uma aguada de cinza no asfalto e umas cores "fofas" na casinha européia. No destaque, colei uma fitinha com as cores da bandeira argentina que peguei em algum lugar. Mas confesso que não lembro onde....
Nesta viagem deliciosa que fiz à belíssima capital argentina, fiquei no 11º andar de um hotel na Av. 9 de Julho, bem de frente para dois dos mais famosos cartões-postais de Buenos Aires: o Teatro Colón e o Obelisco.
No único dia da viagem em que choveu, aproveitei para fazer um desenho da janela do hotel. Tudo corria bem até eu perceber uma casinha de dois andares, bem no topo de um prédio imenso. Sensação indescritível! A arquitetura da casa não tinha nada a ver com a do edifício. Era como se, num passe de mágica, a construção tivesse sido tele-transportada (alô, star trek!) de uma paisagem rural européia para os píncaros da América do Sul. Até uma chaminé de tijolinhos a bichinha tinha! kkkkk
Mais uma vez apelei para as cores localizadas. Uma aguada de cinza no asfalto e umas cores "fofas" na casinha européia. No destaque, colei uma fitinha com as cores da bandeira argentina que peguei em algum lugar. Mas confesso que não lembro onde....
20.7.15
Impressionistas contemporâneos no Jardim Botânico (ou USK Curitiba #4)
Foto: Davi Cavalheiro
Domingo na Ilha da Grande Jatte, Georges Seurat. 1884
A criação da bisnaga de tintas pelos holandeses, na época do Impressionismo, viabilizou que os artistas fossem para a rua pintar. Os desenhadores passaram a registrar o cotidiano urbano in loco. Cafés, cabarés, parques, ruas, estações. Concentraram-se na captura das diferentes atmosferas do dia, influenciados pela nebulosidade e luminosidade.
Este
quadro de Georges Seurat – “Uma Tarde de
Domingo na Ilha de La Grande Jatte” representa muito bem isso. A
ambiência urbana, com seus transeuntes e roupas típicas. Na cena, inclusive, o
rapaz que segura o cachimbo, o faz na mesma posição que alguém hoje manda um
SMS, bate uma selfie ou conversa no celular.
É
muito curioso comparar esta cena com nossas experiências urban sketchers e
croquizeiras, mergulhados nas reuniões citadinas.
Neste
final de semana voltamos ao Jardim Botânico – um parque solarizado e colorido
de flores. Turistas, músicos, curtidores, atletas, namorados, pais, vikings
[!]. Verdadeiro desfile de
estampas e objetos habituais. Bonés, bolsas, tênis, carrinhos de bebês, bolas,
celulares, bicicletas, moletons.
O
costume parece o mesmo da época dos brothers Seurat, Renoir, Monet, Degas –
preencher os gramados, entre as árvores, sentar na grama, conversar com amigos,
contemplar a luminosidade dos lagos e desenhar.
Pitoresco
imaginar os impressionistas desenhando incólumes entre os citadinos, pintando
quadros que se transformaram no registro mais potente de uma época. Potentes
porque preservam, dentro de cada imagem estática, milhares de cenas não
fotografadas. E o mais irônico disso
tudo é que o pontilhismo do Seurat inspirou a criação da televisão, prensa e
imagens digitais mais tarde.
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Washington Takeuchi
Foto: Francisca Cury
Foto: Francisca Cury
Foto: Francisca Cury
*Antes de pintar a tela, Seurat realizou cerca de 23 esboços e 38 telas preliminares. Durante seis meses, foi todos os dias à Ilha de La Grande Jatte, pintando a paisagem nos dias de menor movimento e as figuras humanas nos finais de semana e feriados.
Seurat demorou um ano para pintar a obra, e outro ano para repintar sobre o quadro, cobrindo-a inteiramente com minúsculas pinceladas.
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17.7.15
Chuva no MuMA
Terceiro encontro do Urban Sketchers Curitiba: MuMA (Museu Metropolitano de Arte), em frente ao movimentado Terminal do Portão. Chovendo muito. Resolver o traçado das linhas diagonais – brancas & cinzas com gotas pululando sobre os volumes foi um desafio. Desfile de guarda-chuvas e cachecóis num típico domingo invernal de bairro. Jovens torcedores passavam cantando e batucando em ônibus lotados – nem ligando para a chuvarada; protegidos pelas abas dos bonés. Senhoritas invernais atravessando na faixa molhada. Apenas embaixo da árvore é que os pingos davam alguma trégua, enquanto os urban sketchers desenham numa boa. Capturar a chuva é paralisar o tempo. Quantas gotas moram em um segundo?
Fabiano Vianna, 12/07/15
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14.7.15
O Mar e a Salvador da Bahia [Capítulo 4]
Em Salvador, dentre os lugares que mais possuem relações com o mar, estão aqueles que "adentram" geograficamente ainda mais o mar. Na sua condição peninsular, ainda é curioso e maravilhoso conhecer uma porção de terra dentro da própria cidade - a Península Itapagipana - que nos oferece inusitadas vistas para a Baía de Todos os Santos.
Seja até a partir de um breve e interessante passeio turístico para apresentar o Santuário de Nosso Senhor do Bomfim, na Colina Sagrada...
Praia do Bogari, na Ribeira... com vista para a Colina Sagrada |
Praia do Bogari, na Ribeira... com vista para a Colina Sagrada |
Ou mesmo até um breve encontro entre sketchers soteropolitanos, encontramos vários interessantes lugares para contemplar, admirar e incluir algumas paradas para fazer alguns croquis...
Praia da Penha, na Península Itapagipana... com vista para a Colina Sagrada |
Porto da Lenha, na Península Itapagipana... com vista para a Colina Sagrada |
Tomando uma cerveja aqui e outra ali, se a fome apertar... além da Praia da Penha, do Bogari e do Porto da Lenha, temos opções diversas para apreciar alguns excelentes aperitivos e comer uma excelente moqueca de peixe, camarão ou mariscos.
Vista da Baía de Todos os Santos, desde o Restaurante Recanto da Lua Cheia |
Receita ilustrada de Moqueca de Camarão |
Sem esquecer, é claro, de fechar o dia com "chave de ouro"... na famosa Sorveteria da Ribeira.
Vista para a Enseada dos Tainheiros e Plataforma, desde a Ribeira |
André Lissonger
11.7.15
USK Curitiba #1 – MON
Foto: Washington Takeuchi
Primeiro encontro do grupo Urban Sketchers Curitiba no MON!!
Alegria, cachorros, Niemeyer, tribos diversas, transeuntes dominicais, arte, causos curiosos & cenas pitorescas. Não faltou nada.
45 sketchers – na foto em destaque. Sob o olhar majestoso do MON. Refletidos no olho que observa a cidade. Somos todos flâneurs croquizeiros – na incumbência de capturar o cotidiano.
Colecionadores citadinos.
Muitos vieram me dizer – à tarde eu poderei ir. Um horário novo, novas experiências. O conta giro zerou e começou de novo. Já tínhamos desenhando este lugar na época que participávamos apenas do Croquis Urbanos.
Para os novos, o meio é o início. E é sempre desafiador redesenhar os mesmos lugares. Nós já não somos os mesmos que desenhávamos há dois anos e nem tão pouco os da semana passada.
Teve até cão mascote – a querida Laika, trajada de roupa USK Curitiba.
Avante!!
Fabiano Vianna
(28/06/15)
Fotos: Washington Takeuchi
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10.7.15
USK Curitiba #2 – Casa Vilanova Artigas
Foto: Washington Takeuchi
O encontro nº 2 do Urban Sketchers Curitiba foi na Casa Vilanova Artigas.
Conheci muitas pessoas que, antes da reforma, invadiram esta casa para fotografar, na época que estava levemente abandonada. Prato cheio para qualquer pessoa (sketcher ou não) que admire a boa arquitetura. Ai se a Curitiba possuísse mais casas, ainda, desta estirpe! Deste tipo de espaço rico em volumes e ângulos preciosos.
O arquiteto Vilanova Artigas sempre incentivou o traço. Dizia que um desenho é tanto funcional quanto expressivo, e que a arquitetura nasce deste possante vínculo. Para mim, a cidade nasce também disso e neste domingo a Casa Vilanova Artigas renasceu & renasceu & renasceu em cada desenho de cada urban sketcher que a visitou. A beleza das formas foi intensificada nos croquis & aquarelas.
Garanto que se o Artigas fosse vivo, ficaria orgulhoso da coleção de desenhos maravilhosos criados. Bonito demais ver as fotos dos fotógrafos, o povo desenhando junto nas mesas – acendidos pelas luzes amarelecidas ou lá fora – encarando o frio cinzento típico curitibano.
Fabiano Vianna
(05/07/15)
Fabiano Vianna
Simon Taylor
Débora Cicciola
Antonio Dias
Louise Maia
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Diário de viagem #2 - Londres
Segundo Dorothy, aquela do Mágico de Oz, "Não há lugar como o nosso lar". É verdade. Mas, tirando essa verdade, meu lugar preferido no mundo é Londres. Trata-se de uma obsessão pessoal que carreguei por muitos anos até finalmente realizá-la, no ano passado.
E aproveitei a oportunidade para inaugurar meus caderninhos de viagem!
Não fiz tantos desenhos quanto gostaria, afinal, viajar como uma criança de 7 anos (minha filha Alice) é tarefa difícil! kkkkk Bom, mas aqui estão dois bons exemplos.
Na primeira imagem, o suntuoso Palácio de Buckinghan, desenhado do monumento dedicado à Rainha Victoria, logo a frente. Nas fotos, um registro desses aspectos e das minhas queridas (Kelly e Alice). Procurei fazer um efeito olho de peixe, com bastante visceralidade nos traços de modo a simplificar uma construção tão complexa, com tantos ornamentos. Mantive PB e coloquei cor apenas na bandeira. Esse é um efeito que gosto bastante. Valoriza muito o desenho todo se a cor for aplicada em um único local!
Na segunda imagem, uma geral da região do Parlamento e Big Ben. Lindíssimo! Infelizmente, não há fotos minhas desenhando, mas há um registro com a minha pequena! Este scketch tem aspectos interessantes. Uma composição com um rótulo de vinho consumido por lá e colado depois, obviamente. Isso ajuda bastante a contar a história da viagem. E também um pequeno cartunzinho de nós três curtinho a cidade. O curioso é que, recentemente, nós aqui de Curitiba conhecemos o trabalho do urban scketcher francês Yann Lesacher, que também "enfeita" seus desenhos absurdamente bons com pequenos cartuns. Me senti muito bem acompanhado!! kkkk Recomento fortemente, para quem não conhece, pesquisar sobre esse mestre do desenho de observação.
Semana que vem tem mais!
8.7.15
Pelas Gerais
Segue boa parte dos desenhos feitos em viagem recente às Minas Gerais.
São registros das cidades de BH, Ouro Preto, Tiradentes, São João del Rei, e do espaço maravilhoso de Inhotim.
Registrados em cadrrtnos de viagem (papel sulfite e kraft) e em guardanapos.
São registros das cidades de BH, Ouro Preto, Tiradentes, São João del Rei, e do espaço maravilhoso de Inhotim.
Registrados em cadrrtnos de viagem (papel sulfite e kraft) e em guardanapos.
Os demais desenhos não foram ainda postados por serem de tamanho superior ao A4, precisando, portanto, de um scanner maior.
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